Nota: Precisei ficar sem escrever no blog algumas semanas, mas estou de volta.
Pela primeira vez, passei o Ano Novo em Brasília, onde moro. Normalmente, eu iria para o Rio de Janeiro.
Ir para o Rio é quase uma garantia de passar o réveillon sem carro, a não ser que você queira se aborrecer bastante. Há 3 anos atrás, resolvi ir de carro para Copacabana. Deixei minha esposa no apartamento de uns amigos e fui procurar vaga para estacionar. Tive que dirigir até o Catete (5 km) para encontrar uma. Isso porque tive sorte.
Esse ano, fomos para a Esplanada dos Ministérios. Não pela música, mas pelos fogos. O GDF previa 400 mil pessoas. É gente à beça. Na Rodoviária, tinha ônibus, é claro, vindos das cidades satélites. Mas quem mora no Plano Piloto tinha que ir a pé ou de carro. Fui a pé e em meia hora de caminhada, não vi um ônibus sequer.
O resultado foi o previsível. Milhares de carros para estacionar. O problema não foi exatamente falta de vagas -- infelizmente, a Esplanada é um grande estacionamento hoje em dia. O problema é que os motoristas, folgados como sempre, não queriam parar nas vagas mais distantes.
E aí começou o caos. Centenas de carros estacionados em cima das calçadas. Sobre os viadutos da L2, mais algumas dezenas. Outros tantos pararam nos gramados dos acessos. Teve gente estacionada até no ponto de ônibus. (Não, não é em frente ao ponto de ônibus. Foi dentro do ponto de ônibus mesmo.)
Fiquei feliz por ter ido a pé. Quer coisa pior que começar o ano já dando uma de espertinho?
2 de janeiro de 2009
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